Valeu a molha, pois entrei e sai do estádio a parecer um pinto (mas um pinto bonito...lol!).
Se tivesse ficado doente não me importava nada, porque foi por uma boa causa, também, seja dita a verdade, ficava eu doente e 99% da população portuguesa, pois a maior parte da nossa população é sócia do SLB, por isso estavam no estádio. lol!
CLARO QUE GANHÁMOS!
Um a zero, e quem nos deu essa prenda de Natal foi o nosso amigo Saviola, a pedido de Jesus, que vai tirar umas férias para nos levar os presentes às nossas casas. lol!
Nem o temível Hulk, salvou o Porto. Este não devia estar no Sporting por ser verde? eheheh
Não posso deixar de salientar que fui ao jogo com o meu mano, pai, primos: JP (maluco pelo Benfica), Miguel e João e com um amigo Fernando e Mariana (filha) e claro para não falar dos mais de mil adeptos que se encontravam no estádio.
Aqui fica um dos maravilhosos momentos passados no inferno da Luz, todos os adeptos a cantarem o hino do Benfica. Simplesmente lindo! :)
HINO DO BENFICA
Sou do Benfica
E isso me envaidece
tenho a genica
Que a qualquer engrandece
Sou de um clube lutador
Que na luta com fervor
Nunca encontrou rival
Neste nosso Portugal
Ser BENFIQUISTA
É ter na alma a chama imensa
Que nos conquista
E leva à palma a luz intensa
Do sol que lá no céu
Risonho vem beijar
Com orgulho muito seu
As camisolas berrantes
Que nos campos a vibrar
São papoilas saltitantes.
domingo, 8 de novembro de 2009
Já não escrevia a algum tempo no meu blog e não sei se alguns dos meus seguidores estavam com saudades minhas...lol!
Hoje decidi vir cá e colocar uma música que faz parte da minha playlist, do meu ipod azul, que precisa de uns fones novos. :)
É o video da música de Sara Tavares, "Longe do Mundo", espero que gostem!
Ontem, depois de 8 anos, voltei ao lugar onde fui muito feliz ISCAL.
Rui Veloso na sua canção: "Regras de Sensatez", tem alguns versos que me fizeram pensar se a decisão que tomei estava certa, voltar ao lugar onde fui feliz mesmo sabendo que nada do que por lá viver será como no passado e que talvez vá mudar a recordação que lembra a felicidade.
Mas...
Tomei esta decisão devido aos sucessivos acontecimentos ocorridos no decorrer deste ano, o espírito e a disponibilidade são outras e principalmente penso que devo esta alegria de seguir a área de contabilidade/gestão a uma pessoa que me apoiou nos momentos mais difíceis e que agora não me abandonou e ajudou-me a seguir em frente com o meu sonho que por "minutos" senti que o estava a perder por uma atitude e uma razão estúpida e sem sentido.
Perdi amigos sinto falta deles, mas cada vez mais acredito que nada acontece por acaso e o que aconteceu fez-me pensar que se calhar nunca vivi a vida por mim, mas sim pelos outros, quando me pediam alguma coisa deixava tudo e todos e ia a correr sem pensar duas vezes.
Mas o que lá vai lá vai e o que importa é o presente, é erguer a cabeça e seguir em frente.
Por isso, não tenho medo de voltar ao lugar onde aprendi o verdadeiro sentido da palavra amizade, "foi aqui que o arco-íris se pôs", foi aqui que os sorrisos de quatro pessoas entraram na minha vida e a iluminaram cada uma à sua maneira, portanto não vou matar a recordação, pois encontra-se guardada a sete chaves no meu coração e essa já ninguém me atira, os amigos e as aventuras vividas fazem parte de um passado vivido com paixão e intensidade.
Todos seguimos as nossas vidas, mas a amizade ficou...
A Patty casou e foi viver para Coimbra. Esta rapariga merecia uma estátua por ter aturado as minhas manias e os meus disparates.
A Susy casou, mas ficou por Lisboa a trabalhar, era a mais sensata do grupo.
O Tiago conseguiu trabalho em Lisboa e anda entre a capital e a Guarda, um amigo para todos os momentos e ocasiões.
O Luís, o benfiquista e o batoteiro, o meu par da sueca, foi com ele que aprendi a fazer "batota" nas cartas e que consegui tirar uma excelente nota, 20, à cadeira de Jogos Lúdicos (cartas). Aliás penso que passámos todos com altas notas a esta cadeira. lol!
É verdade chegaste-me a devolver os meus apontamentos de matemática e de contabilidade? lol! :)
Até tenho saudades da "minha amiga" que passou a contabilidade a copiar nos exames pela Susy. Tinha o rei na barriga! :P
As aventuras foram muitas, bailes de finalistas na Kapital, InterIscas, em Aveiro, onde eu era a única rapariga da turma, as saídas à noite e os jantares.
Os trabalhos realizados a quatro, onde eram alterados os dados, porque só podiam ser feitos a pares.
A professora de Sistemas Informáticos deu por isso e chamou-nos, mas não nos alterou a nota! :)
O maravilhoso trabalho de Contabilidade, onde na discussão a professora só fez perguntas a mim e ao Tiago, porque sabia que nós faltavámos às aulas para irmos para a batotice.
Será que a senhora ainda lecciona no ISCAL? :P
Enfim, recordações que cheiram a felicidade...
Que cheiram aos versos da canção do Rui Veloso, versos esses que voltarei a referi-los no final do ano lectivo 2009/2010 se encaixaram ou não no regresso ao ISCAL.
Enquanto isso não acontece fica aqui um post de um videoclip tirado do youtube com "Regras de Sensatez" - Rui Veloso - com a respectiva letra.
Este ano de 2009 tive um mês inteiro de férias - Agosto foi divertimento puro, deu para descontrair, para pensar no futuro, para tomar algumas decisões importantes que espero não me arrepender de nenhuma mais tarde.
Estas férias foram passadas em França - Paris - onde vivi a verdadeira história do Código da Vinci e onde entrei num filme da Disney: "Ana no País do Sonho e da Fantasia."
Este filme é um pouco da história que vivi na cidade luz, da liberdade, igualdade e fraternidade - PARIS.
Para o ano quero mais, mas noutro sítio maravilhoso como Paris!
Numa tarde quente de Verão, sentada no alpêndre de minha casa e com um livro à minha frente iniciei mais uma das minhas aventuras literárias.
Comecei a minha tarde literária por ler o título do livro, que tinha encontrado num baú do sotão de casa, "O Rapaz do Pijama às Riscas" - John Boyne - a capa era de verás interessante, tinha duas crianças sentadas cada uma de um lado de uma vedação, como se existissem duas realidades diferentes... de repente fez-me um clik, um clik que me fez regressar ao passado da II Grande Guerra Mundial, aqueles campos de concentração cercados por arrame e onde colocavam as pessoas em barracões.
Será que o livro retratava essa realidade vista pelos olhos de duas crianças?
Logo na 1.ºpágina percebi que tinha razão o livro contava a história de duas crianças com 9 anos que viveram no tempo da II Grande Guerra Mundial, era um retrato inocente de alguns anos vividos por Bruno em Acho-Vil, onde se localizava o campo de concentração que se situava ao fundo do terreno da sua casa separado por uma vedação onde viviam pessoas do sexo masculino, vestidas com pijamas às ricas e com o cabelo rapado. "Ao ver-se ao espelho, Bruno não conseguiu deixar de pensar que agora estava muito parecido com Shmuel e pôs-se a matutar se era por isso que todos as pessoas do outro lado da vedação tiham a cabeça rapada, porque também todas elas tinham apanhado piolhos." Bruno ao fazer uma das suas explorações à volta do terreno encontrou Shmuel, que era o rapaz que vivia no outro lado da vedação, criando-se laços de amizade fortes,"(...) agora és tu o meu melhor amigo, Shamuel - disse ele. - O meu melhor amigo para toda a vida.", estas duas crianças falavam das suas realidades tão diferentes e explicadas com tanta inocência própria da idade. "Bruno abrandou quando viu o ponto que se tinha transformado numa pinta que se tinha transformado numa mancha e que se tinha transformado num rapaz." Contudo a maior curiosidade de Bruno era explorar a realidade do seu amigo, a realidade que ele não percebia, assim vestiu um pijama às riscas e passou para o outro lado para ajudar Shmuel a procurar o seu pai, mas quando começou a chover os dois amigos foram empurrados pela multidão que marchava à frente dos soldados para uma casa quente, onde as duas crianças agarradas uma à outra ficaram ali, adormeceram pois a chuva tardava a parar. "Bruno arqueou uma sobrancelha, intigrado, incapaz de perceber o sentido de tudo aquilo, mas imaginou que fosse para proteger as pessoas da chuva, para não ficarem doentes. Depois, a sala ficou escura e, apesar da confusão que se seguiu, Bruno apercebeu-se de que ainda estava a apertar na sua a mão de Shmuel e que nada neste mundo conseguiria convencê-lo a largá-la."
Sei que são perspectivas diferentes de ver a mesma realidade, mas muito marcantes: - Anne Frank sempre teve a consciência do que se passava no país onde vivia. - No filme "A Vida é Bela" o pai faz de tudo para salvar o filho das "garras" dos soldados nazis, o filho pensa que a vida no campo de concentração é um jogo e quem ganhar o prémio é uma volta num tanque de guerra.
Estas duas crianças que só queriam brincar uma com a outra, foram apanhadas na teia do holocausto e como refere a capa do livro é uma história de inocência num mundo de ignorância.
Recomendo a leitura do livro, porque é uma história bonita, pura, inocente e de amizade misturada com os terríveis crueldades que se faziam nos campos de concentração,para os leitores é uma tomada de consciência com o que aconteceu no passado no velho continente e para que não se volte a repetir este flagelo. Deixo no ar uma pergunta:
Será que o mundo tinha a necessidade de passar por este genocídio?
Durante a nossa vida, passamos por muitos lugares, vivemos momentos que não voltam, e que deixaram na memória apenas as lembranças.
Encontramos pessoas das quais não lembraremos, e outras que já mais esqueceremos, talvez pelo seu simples olhar, seu falar, seu sorriso ou talvez pelo facto de terem cruzado o nosso caminho ou ainda por nos terem magoado, por nos fazerem sofrer.
Mas são as pessoas mais especiais para nós, que nos fazem sentir aquela saudade.
Saudades das conversas, das brincadeiras, dos sorrisos, das lágrimas derramadas, do não falar.
Quero que saibas que entre as pessoas especiais que fazem parte da minha vida
TU és uma delas.
Amizade - É quando você não faz questão de você e se empresta para os outros.
(Este texto foi me oferecido pela minha "aluna preferida", que é um doce de menina, numa daquelas explicações de matemática entre uma equação e outra :) Além disso aquelas explicações eram sempre uma incognita nunca sabiamos muito bem o que ia acontecer. Então a história com o telemóvel foi demais. lembraste? :) Beijinhos*)
Ser criança é fazer digitintas nas paredes e sujar as mãos todas.
Ser criança é dançar até cair para o lado, porque se cair para a frente já se é adulto.
Ser criança é achar que o mundo é feito de fantasia, sorrisos e brincadeiras.
Ser criança é comer Kinder Joy e não ter problemas em engordar.
Ser criança é acreditar que tudo é possível... É acreditar que as fadas, principes e princesas existem.
Ser criança é fazer amigos antes mesmo de saber o nome deles.
Ser criança é usar chupeta e chorar na mesma.
Ser criança é toda a gente gostar de nós sem saber o porquê.
Ser criança é ter bochechas e toda a gente as beijar.
Ser criança é fazer disparates a toda a hora sem ser criticada.
Ser criança é sonhar em ser adulto, para depois quando se é sonhar em ser criança novamente.
Ser criança é ser o adulto que nunca se esqueceu da criança que foi um dia. O adulto que consegue se reencontrar com a criança que ainda vive no seu íntimo e mais precioso território.
Os nossos melhores amigos sao a nossa familia, pais e irmãos, aqueles que nos momentos bons e maus da vida estão sempre lá e que não nos atiram a primeira pedra quando tem uma oportunidade para o fazer.
Quando nos aparece uma doença na adolescência e perdemos o interesse pela vida e nos afastamos das pessoas que mais gostamos, o que nos sobra são os pais e o irmão, que nos ajudam a seguir em frente e a não perder a espera que um dia o "pesadelo" irá acabar e voltar tudo a ser como dantes; como quando um bebé nasce e não sabe ainda o que é o mundo...
Podemos conhecer pessoas ao longo da nossa vida que se tornam importantes para nós, mas se nos zangamos com elas, elas "desaparecem", mas os pais não... os pais continuam a apoiar-nos a dar-nos força para seguir em frente.
Eu adoro os meus pais e principalmente o meu mano, é o meu melhor amigo!!!
Ver o mar, O céu estrelado e passear. Ver os pássaros a voar E os rouxinóis a cantar. Ver as gaivotas na praia a passear. Ver os peixes a saltar No mar estrelado a nadar.
Ver os teus olhos a brilharem Por estares junto a mim Nas dunas a namorar.
Beijar-te a pele morena, E a olhar para o pôr-de-sol Dizer-te baixinho ao ouvido:
GOSTO MUITO DE TI! :)
Abraçar-te até ao dia raiar. Deixar os nossos nomes Na areia molhada A recordar ao mundo O nosso amor eterno, Bonito e profundo.
E ao darmos o beijo de despedida Ouvir os sinos a tocarem Como sinal de uma benção Há tanto tempo esperada.
Voltanto assim à realidade cruel do mundo Onde EU desperto deste sonho tão belo e profundo...
Olho à minha volta, Estou sozinha, Sinto-me abandonada, Cada vez mais triste, Cada vez com mais vontade de chorar Por um amor nunca correspondido.
Gostava de escrever um livro, mas fico-me por enquanto pelo blog.
É um blog que conta um pouco de mim, de tudo o que fui, o que sou e o que serei, talvez seja uma lição de vida, um desabafo, uma fuga transparente de mostrar os meus sentimentos, aquilo que não consigo transmitir às outras pessoas, talvez uma necessidade de aconselhar as pessoas a não cometerem os mesmos erros que eu.
A escrita liberta-me, posso escrever o que penso sem ser criticada e mesmo se for já está escrito e ninguém pode apagar. Existem pessoas que escrevem só por escrever, outras escrevem, porque são obrigadas na escola a escreverem aquelas respostas sem fim, que ocupam uma folha de ponto e ainda há outras que não escrevem nada, pensam que é uma perda de tempo.
Eu adoro escrever, faz-me bem, entro no mundo dos sonhos, da fantasia, da ilusão e do faz de conta.
" Por vezes sabe bem permanecer no mundo dos sonhos...
Lá ninguém nos pode magoar, pelo contrário, tudo acontece de acordo como o que queremos!
Por vezes a vida é muito injusta nos rumos que toma!
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